sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014


Porque a vida insiste em buscar sentido para o que fica perdido. 
Sentimos angústia pelo caminho da vida e frente ao mar de sensações que algumas perdas nos levam enfrentar, nos damos conta que podemos ser mais do que imaginamos poder.
A vida, circular e dinâmica, apronta com a nossa felicidade, com a nossa estabilidade, nos dizendo cotidianamente: "tudo muda, nada é fixo, tudo pode acontecer."
Para os inseguros, isso é de uma ameaça indescritível.
Para os seguros, a negação funciona como um importante mecanismo de defesa.
Para os que não são nem lá, nem cá, vivem a vida a cada dia, vivendo o hoje mesmo quando ele parece ser sem sentido. A busca de sentido acontece no presente, no vivido do agora.
Perdemos sempre, toda hora, todos os dias, o tempo todo.
Vivemos e perdemos.
Sentimos e perdemos.
Amamos e nos perdemos dentro do amor.
Que dor pode ser o amor...
Que dor perder o amor...
Que dor sobreviver ao amor...
E nesse dinamismo cíclico e intenso, vamos nos conhecendo, nos surpreendendo e entendendo que nada é, tudo está.
Foco, força e fé - armas importantes, instrumentos protetores. 

(Erika Pallottino - Instituto Entrelaços)