sábado, 15 de março de 2014

E se fosse com você?

http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2014/03/14/mulher-adapta-tumulo-para-filho-poder-brincar-com-irmao-morto-527612.asp

A escritora Lya Luft tem uma frase que eu gosto demais. Ela diz: "Quem sabe da minha dor sou eu." E no luto, sabemos, é assim mesmo. Ninguém pode falar da dor a não ser quem a vive, diariamente, cotidianamente, entre noites acordadas e angústias no peito, entre saudades e desamparo; só quem sabe dessa dor é quem vive o seu processo de luto. E olhando dessa forma, não existe uma dor maior, um luto maior que outro. Dor não se mensura quantitativamente. Afinal, a dor maior é a minha, simplesmente porque eu a vivo. Eu perdi quem amava. Eu deixei de viver os sonhos e planos que construí. E isso é absolutamente esperado, vivemos a nossa dor como se esta fosse a maior de todas. Essa reportagem versa um pouco sobre essas situações onde aquele que está fora do contexto, ou seja, da dor do outro, aponta o dedo para julgar. Atenção, todo o cuidado é importante quando falamos de sofrimento, despedidas e rompimentos de vínculos significativos. Adaptar um túmulo para o filho menor brincar com o irmão morto faz pensar em muita coisa, muita coisa mesmo. Mas pra mim, o que fica desta história é o caminho da dor, do luto e do amor. 
Cliquem no link para conhecerem a história na íntegra!
(Erika Pallottino - Instituto Entrelaços)







Instituto Entrelaços - Apoio ao Luto e Emergências Corporativas

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