A escritora Lya Luft tem uma
frase que eu gosto demais. Ela diz: "Quem sabe da minha dor sou eu." E
no luto, sabemos, é assim mesmo. Ninguém pode falar da dor a não ser
quem a vive, diariamente, cotidianamente, entre noites acordadas e
angústias no peito, entre saudades e desamparo; só quem sabe dessa dor é
quem vive o seu processo de luto. E olhando dessa forma, não existe uma
dor maior, um luto maior que outro. Dor não se mensura
quantitativamente. Afinal, a dor maior é a minha, simplesmente porque eu a vivo. Eu
perdi quem amava. Eu deixei de viver os sonhos e planos que construí. E
isso é absolutamente esperado, vivemos a nossa dor como se esta fosse a maior de
todas. Essa reportagem versa um pouco sobre essas situações onde aquele
que está fora do contexto, ou seja, da dor do outro, aponta o dedo para
julgar. Atenção, todo o cuidado é importante quando falamos de
sofrimento, despedidas e rompimentos de vínculos significativos. Adaptar
um túmulo para o filho menor brincar com o irmão morto faz pensar em
muita coisa, muita coisa mesmo. Mas pra mim, o que fica desta história é
o caminho da dor, do luto e do amor.
Cliquem no link para conhecerem a história na íntegra!
(Erika Pallottino - Instituto Entrelaços)
Instituto Entrelaços - Apoio ao Luto e Emergências Corporativas
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